Cortava azeitonas utilizando um cortador de unhas. Atirava os caroços pela janela, tentando acertar as pessoas que passavam na rua. Uma senhora de olhos brancos jogou o caroço de volta, acertando com muita força a minha testa, abrindo-lhe um buraco que não parava de sangrar. Borboletas escuras deviam ser malignas, entravam pelo buraco e ali em meu crânio se alojavam. Acordei assustado, passei a mãe no rosto e logo o gosto salgado me trouxe novamente a realidade. Neste dia mijei duas vezes. Liguei a televisão e fiquei pensando sobre o sonho. As imagens foram absorvendo minha atenção me colocando em um estado alfa, quase de transe. Afloraram a lembrança de uma cena corriqueira que eu havia vivenciado há mais ou menos duas semanas.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
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